Em mais um livro genial da rainha do crime, temos histórias que se cruzam, desavenças por heranças, assassinato e roubo de joias históricas. O Mistério do Trem Azul é o segundo livro da Agatha Christie, dentre os que eu já li, em que o assassinato era cometido dentro de um trem. O outro foi Assassinato no Expresso do Oriente, sobre o qual já fiz uma resenha aqui no blog.
Título: O Mistério do Trem Azul
Título original: The Mistery of the Blue Traim
Autora: Agatha Christie
Ano da primeira publicação: 1928
Tradução: Carlos André Moreira
Editora: L&PM Pocket
Ano da edição: 2009
Número de páginas: 272
Gênero: Ficção, Suspense, Policial
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O livro já começa com a negociação do "Coração de Fogo", uma joia valiosíssima que pertenceu a mulheres importantes. Alguns personagens nos são apresentados logo de início: Sr. Papopolous, um negociante de joias, Zia, a sua bela filha e o Sr. Marquês, que trava um diálogo bastante misterioso com o negociante.
Em seguida, temos o milionário americano Rufus Van Aldin presenteando a filha Ruth Kattering com os rubis mencionados acima. O pai também propõe o divórcio da filha de seu marido Derek Kettering, um interesseiro, que não dá atenção à sua esposa. Claro que Derek fica muito bravo com a decisão de seu sogro, pois perderá uma fortuna, com a qual banca a amante, a dançarina Mirelle.
Poucos dias depois, Ruth decide ir passar uns dias em Nice, na Riviera Francesa. No mesmo trem viaja Katherine Gray, uma ex-dama de companhia que herdou uma fortuna de sua antiga senhora e agora resolveu aproveitar a vida.
Chegando o trem ao seu destino, descobre-se que Ruth Kettering foi assassinada, desfigurada e teve seus valiosos rubis roubados. Estaria o assassino no trem? Quem teria motivos para desfigurar a vítima?
Coincidentemente, o detetive aposentado Hercule Poirot estava a bordo do trem e mais uma vez resolve auxiliar a polícia francesa na resolução do mistério. E desta vez conta com a companhia e amizade da srta Grey para auxiliá-lo na resolução do crime.
Como todo livro da Agatha, este também é cheio de reviravoltas, de soluções mirabolantes e já aviso que é bem difícil encontrar o assassino. Só que desta vez ele era um dos meus suspeitos. Yaay!
Não digo que é o melhor livro da autora, mas este é realmente muito bom. Contudo, teve uma solução que foi meio que tirada da cartola, e isso considerei um ponto negativo. Uma coisa interessante que reparei é que a companhia que opera o Trem Azul é a mesma do Expresso do Oriente e o condutor deste trem aparece naquele livro também.
Nota:
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